Lily Bloom’s: Inspiração Criativa para Marcas Autênticas e Autorais
É sobre empreendedorismo, criatividade, diferenciação e a inspiração por trás da floricultura Lily Bloom’s do livro É Assim Que Acaba – de Coleen Hoover. E também como nós – empreendedoras – podemos transformar sonhos em algo muito incrível e real.

LILY BLOOM’S: CRIATIVIDADE E DIFERENCIAÇÃO EM PEQUENAS EMPRESAS
Não consegui esperar e fui assistir ao filme no dia da estreia! Sou fã desse livro e admiro demais o trabalho da escritora Colleen Hoover. Se você ainda não assistiu, meu conselho é: leia o livro antes. O filme é uma versão bastante resumida da história, com muitas suavizações no enredo original – o que tem gerado bastante discussão!
Mas o que quero compartilhar com vocês é o processo criativo por trás da floricultura Lily Bloom’s e como a personagem Lily Blossom Bloom – interpretada por Blake Lively – criou um espaço que foge totalmente do comum.
A Lily Bloom’s é mais do que uma simples floricultura, é uma floresta encantada. Ela mistura o design steampunk com um estilo vintage, vitoriano, bem maximalista. A paleta de cores é escura e inédita para esse tipo de empresa, criando um ambiente marcante.
Entre os detalhes que chamam a atenção tem uma caixa registradora vintage, cabideiro de metal estilizado, cestos e arranjos pendurados, piso de ladrilhos florais antigos e muitas molduras e abajures lindos e cheios de criatividade.
Alguém percebeu o casulo gigante pendurado no teto? Um toque artístico e simbólico incrível!

UMA MARCA AUTORAL ÚNICA
Deixar a criatividade fluir para criarmos algo totalmente nosso e diferente do comum – se assim quisermos!
Tudo começa com a mistura de um moodboard com diário da personagem. Flores desidratadas, desenhos feitos à mão, fotos de referência, frases, ideias, insights. Com o que ela viveu, experimentou e considerou importante registrar como referência.
A florista Tess Casey, da Aisling Flower, foi a responsável por desenvolver os arranjos da floricultura: composições dramáticas e impactantes incluíram flores exóticas como estrelícias, glicínias, lavanda e, claro, muitos lírios.
E uma curiosidade sobre a produção: eles criaram à mão uma cor completamente original – que não existia comercialmente – para pintar as paredes da floricultura. Quantas vezes, ao criar a nossa marca dos sonhos e coleções de produtos, buscamos algo assim?

UMA EMPRESA E UM PROPÓSITO
Quem aqui sonha – ou já realiza – empreender com criatividade e uma marca autêntica e autoral? Que simbolize esse espaço de ressignificação e valorização da criatividade, conte histórias e expresse nossa personalidade? Mesmo que virtualmente?
O diálogo sobre a visão e o propósito da floricultura é bem diferente no filme, mas muito significativo também. No final do post você encontra a versão original do livro. É MUITO interessante – vale a pena ler! A floricultura ficou exatamente como descrita nas páginas. Pelo menos igual a que eu imaginei ao ler o livro!

CONEXÃO E LAÇOS ENTRE MULHERES
O mais importante na história – além do tema central, claro! – é a forma como as relações entre as mulheres são retratadas. O apoio incondicional de Allysa à Lily é emocionante. Mesmo quando precisa confrontar o próprio irmão, ela se coloca ao lado da amiga sem hesitar, sem julgar e sem questionar.
O que traz uma reflexão para nós: o quanto essa relação é essencial para – juntas! – fortalecemos e abrimos espaço para novas possibilidades. Mulheres ao lado das mulheres!
Eu acho que muitas já passaram por esse processo de se perder de si mesmo e se encontrar em algo em que podemos chamar de nosso. Que alegria de saber que as mulheres estão se tornando mais amigas e olhando uma para a outra sem julgamentos, como precisamos disso, que só aumente essa energia do feminino e do cuidado uma com as outras.
– Monica Pelizaro, da @adaliaprodutosveganos

EMPREENDER: UM CAMINHO DE RENASCIMENTO E EXPRESSÃO
Vocês repararam que a decoração do Roots – restaurante do Atlas – tem uma identidade muito parecida com a floricultura da Lily? Isso reforça como os espaços – as marcas, os produtos – que criamos refletem quem somos. E mostra a sintonia entre os dois!
Adorei ver como o empreendedorismo se entrelaçou na vida da Lily e do Atlas. Para os dois, empreender é símbolo de renascimento, novas oportunidades e da possibilidade de se transformarem.
Cada arranjo de flores, cada prato criado, cada detalhe cuidadosamente pensado, traduz suas emoções e trajetórias. Eles não só criam um novo caminho, mas também se curam!
Eu me apaixonei pela força da Lily, amei vê-la se reencontrando, tomando as rédeas da sua vida e buscando sua felicidade. Uma lição para nós! Uma história linda, vale a pena demais! – Gabi Magarotto, da @homelab.aromas
E – claro! – nós também podemos fazer isso com nossas empresas, produtos e marcas. O empreendedorismo é uma força para a nossa liberdade emocional!
É isso que me inspira a ver cada coleção e cada produto que crio, como uma chance e oportunidade de escrever mais um novo capítulo da minha própria história. E é exatamente isso que desejo para você, para nós, e para todas as mulheres!
Como você imagina expressar – ou já expressa – a sua essência na sua marca?
Como imagina criar – ou já tem – uma identidade única para se diferenciar e expressar o seu jeito de ser?
Esse é o trailer do filme e bem no comecinho aparecem cenas na floricultura. Você sabia que tem a continuação É Assim Que Começa, na versão livro?
E esse é o diálogo do livro. Um bom resumo de como surgem as ideias e de empreender com coragem e ousadia. Espero que inspire você também!
Duas horas depois, tenho certeza de que conheci minha nova melhor amiga. E ela é mesmo a louca do Pinterest.
Escrevemos “guardar” e “jogar fora” em post-its e os colamos por toda loja. Ela também acredita em upcycling, então pensamos em ideias para pelo menos 75% das coisas abandonadas por ali.
– Tá – começa ela, se recostando na cadeira. Quero rir porque sua calça capri está toda empoeirada, mas ela parece não se importar. Você tem algum objetivo para este lugar? – pergunta, olhando ao redor.
– Eu tenho um objetivo – digo. – Ter sucesso.
Ela ri.
– Não tenho dúvida de que você vai conseguir. Mas precisa de uma visão.
Penso no que minha mãe disse: “Faça mesmo algo corajoso e ousado, Lily”. Sorrio e me empertigo na cadeira.
– Corajoso e ousado – elaboro. – Quero que este lugar seja diferente. Quero correr riscos.
Ela semicerra os olhos enquanto morde a ponta da caneta.
– Mas você só vai vender flores – argumenta. Como pode ser corajosa e ousada com flores?
Olho ao redor e tento visualizar o que estou pensando. Nem eu sei direito o que é, mas estou inquieta, como se estivesse prestes a ter uma grande ideia.
– De quais palavras você lembra quando pensa em flores? – pergunto.
Ela dá de ombros.
– Não sei. Acho que são meigas, talvez? São vivas, então eu penso em vida. E talvez em cor-de-rosa. E na primavera.
– Meigas, vida, cor-de-rosa, primavera – repito. E depois acrescento: – Allysa, você é genial! – Eu me levanto e começo a andar de um lado para o outro. – Vamos pegar tudo que as pessoas amam nas flores e fazer o oposto!
Ela faz uma careta, indicando que não está me entendendo.
– Tá – digo. E se, em vez de mostrarmos o lado meigo das flores, a gente mostrasse o lado vilão? Em vez de tons cor-de-rosa, usássemos cores mais escuras, como roxo-escuro ou até mesmo preto? E, em vez de somente primavera e vida, também celebrássemos o inverno e a morte?
Allysa arregala os olhos.
– Mas… e se alguém quiser flores cor-de-rosa?
– Bem, aí claro que vamos fornecer o que a pessoa quiser. Mas também vamos oferecer algo que ela não sabe que quer.
Ela coça a bochecha.
– Então está pensando em flores pretas?
Allysa parece preocupada, e não a culpo. Está vendo apenas o lado mais sombrio da ideia. Eu me sento à mesa novamente, e tento fazer com que ela entenda.
– Certa vez, alguém me disse que não existem pessoas ruins. Todos nós somos humanos e, às vezes, fazemos coisas ruins. Isso nunca me saiu da cabeça porque é mesmo verdade. Todos nós temos um pouco de bondade e de maldade.
Em vez de pintar as paredes com uma cor meiga e péssima, vamos pintar de roxo-escuro com detalhes pretos. E, em vez de expor somente flores nos usuais tons pastel, dentro de tediosos vasos de cristal, para as pessoas pensarem na vida, vamos adotar um jeito mais provocador. Corajoso e ousado.
Vamos expor flores mais escuras, envoltas em couro ou correntes prateadas. E, em vez de vasos de cristais, vamos colocar as flores em ônix preto ou… não sei…vasos de veludo roxo com tachas prateadas.
São muitas possibilidades. – Eu me levanto de novo. – Tem uma floricultura em toda esquina para quem ama flores. Mas que floricultura foi feita para todas as pessoas que odeiam flores?
Alyssa balança a cabeça.
– Nenhuma – sussura ela.
– Exatamente. Nenhuma.

Com muitas boas energias,
da Cissa para vocês!
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